[Treinos Solo] B. Black
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[Treinos Solo] B. Black
Treino de Level
A noite engolia o Sol na perpétua e silenciosa madrugada, nem uma alma sequer podia ser sentida no recinto: um lugar afastado, uma clareira pequena, com um pequeno lago ao centro, onde a lua cheia refletia.
Um jovem vampiro põe-se a respirar e minimizar sua respiração, mantendo-se na posição meditativa de lótus, deixando suas sombras e pensamentos negros aflorarem passivamente. Deviam ser cerca de uma ou duas horas da manhã, Byakuran não tinha certeza ao certo, passara muito tempo sentado refletindo sobre o vazio. Quando percebeu, sua sombra já havia encoberto a lua sob o lago, o que o fez olhar o que o circundava, os animais, o vento e a flora.
Um lobo caminhava por aí com o rabo entre as pernas, evitando olhar diretamente para o vampiro. "Que interessante". Oh, é claro que não era um simples lobo, mais um selvagem nesse fim de mundo. - Espere aí - elevou sua sombra ao outro lado e o golpeou sorrateiramente, o fazendo mudar de forma forçadamente, mostrando-se um homem adulto, de cerca de vinte anos. Agora exposto a suas vergonhas e humilhado, em sua própria animalidade, desnudo, enquanto cerrava os dentes puxando ar confirmando essa ideia.
- Parece que eu tenho meu jantar hoje, não? - sorriu o jovem malicioso, lambendo os beiços e salivando, encarando sua postura de fraqueza e medo, que o atiçava ainda mais.
- Do que você está falando, pevertido? O que eu fiz para você? E como você...?
- Lobos são criaturas a quem eu deveria respeito, diferente de você, que vai ser apenas meu jantar hoje. - riu. - E prefiro que não proteste. - tossiu. - não venha querer que tudo fique pior. - foi se aproximando como sua própria sombra, por detrás e em um único ato, sem resposta para reação, retirando a frágil vida do licantrofo por um golpe na jugular. Fazia algumas luas cheias que não tinha um banquete à essa altura, sua sede foi se apagando e seu corpo revigorado.
Põe se a se alongar, expreguiçando e reclamando de certa preguiça, na manhã seguinte de fato, seria como se nunca pasasse por ali, então, seria melhor se preparar para se esconder nas sombras antes da aurora. Retirou uma corda de seu bolso, devia ter cerca de quinze metros de comprimento. Invococou três sombras projetadas sobre si mesmo que cortaram um rochedo como uma lâmina enquanto o circundavam, depois, desapareceram. Agora, trabalho manual, amarrou sobre seu abdômem e sobre o diâmetro da rocha sedimentar com o intuito de carregá-la montanha acima, mais abaixo há um vilarejo, por onde ficaria mais tardar.
Aquele objeto que possuia praticamente o triplo de sua altura o pertubava a cada passada, marcando sua pele com desagradáveis marcas vermelhas, que o forçava a mudar a corda de posição na barriga para evitar mais desconforto. Mas a sangria era inevitável, até porque ele pediu por isso, o fardo só não era mais pesado que seu desejo por não existir. É, realmente, contraditório vindo logo dele, ainda mais que sua mente se agora constratava com um desejo incessante por sangue sem remorso e tal arrependimento. Ele afinal não era diferente daqueles animais que fizeram tudo aquilo contra aqueles poucos pelo qual prezava.
Byakuran chegou ao topo, arrancou sua camisa e se ajoelhou, urrando de dor e carregado com sua própria emoção. Olhando para os céus, agora atordoado pela alvorada que encobria cada ponto de sua pele, inclusive suas feridas abadominais. O que ele conquistou nesse dia, talvez nunca alguém venha a entender, estava muito pertubado para conseguir formar frases que façam sentido. Estava louco, mas isso era maravilhoso, porque ao menos por alguns segundos, sua consciência da podridão mundana se esvaiu. Tudo começou a rodar e a rodar, sua pele estava sentindo os efeitos do sol, ainda que fracos, pôs-se a desmaiar, para logo mais, ser socorrido por alguns aldeões.
Quando acordou viu a anciã daquela simples vila reclusa daquele pequeno país a lhe dar um sermão: - Você está louco? Poderia ter morrido, descanse para acordar bem mais tarde. - cobriu seus ferimentos com alguma pasta de ervas e uma bandagem. Bem, com certeza essa noite seria um tanto quanto... vermelha... bem, vermelha e interessante - pensou consigo.
A noite engolia o Sol na perpétua e silenciosa madrugada, nem uma alma sequer podia ser sentida no recinto: um lugar afastado, uma clareira pequena, com um pequeno lago ao centro, onde a lua cheia refletia.
Um jovem vampiro põe-se a respirar e minimizar sua respiração, mantendo-se na posição meditativa de lótus, deixando suas sombras e pensamentos negros aflorarem passivamente. Deviam ser cerca de uma ou duas horas da manhã, Byakuran não tinha certeza ao certo, passara muito tempo sentado refletindo sobre o vazio. Quando percebeu, sua sombra já havia encoberto a lua sob o lago, o que o fez olhar o que o circundava, os animais, o vento e a flora.
Um lobo caminhava por aí com o rabo entre as pernas, evitando olhar diretamente para o vampiro. "Que interessante". Oh, é claro que não era um simples lobo, mais um selvagem nesse fim de mundo. - Espere aí - elevou sua sombra ao outro lado e o golpeou sorrateiramente, o fazendo mudar de forma forçadamente, mostrando-se um homem adulto, de cerca de vinte anos. Agora exposto a suas vergonhas e humilhado, em sua própria animalidade, desnudo, enquanto cerrava os dentes puxando ar confirmando essa ideia.
- Parece que eu tenho meu jantar hoje, não? - sorriu o jovem malicioso, lambendo os beiços e salivando, encarando sua postura de fraqueza e medo, que o atiçava ainda mais.
- Do que você está falando, pevertido? O que eu fiz para você? E como você...?
- Lobos são criaturas a quem eu deveria respeito, diferente de você, que vai ser apenas meu jantar hoje. - riu. - E prefiro que não proteste. - tossiu. - não venha querer que tudo fique pior. - foi se aproximando como sua própria sombra, por detrás e em um único ato, sem resposta para reação, retirando a frágil vida do licantrofo por um golpe na jugular. Fazia algumas luas cheias que não tinha um banquete à essa altura, sua sede foi se apagando e seu corpo revigorado.
Põe se a se alongar, expreguiçando e reclamando de certa preguiça, na manhã seguinte de fato, seria como se nunca pasasse por ali, então, seria melhor se preparar para se esconder nas sombras antes da aurora. Retirou uma corda de seu bolso, devia ter cerca de quinze metros de comprimento. Invococou três sombras projetadas sobre si mesmo que cortaram um rochedo como uma lâmina enquanto o circundavam, depois, desapareceram. Agora, trabalho manual, amarrou sobre seu abdômem e sobre o diâmetro da rocha sedimentar com o intuito de carregá-la montanha acima, mais abaixo há um vilarejo, por onde ficaria mais tardar.
Aquele objeto que possuia praticamente o triplo de sua altura o pertubava a cada passada, marcando sua pele com desagradáveis marcas vermelhas, que o forçava a mudar a corda de posição na barriga para evitar mais desconforto. Mas a sangria era inevitável, até porque ele pediu por isso, o fardo só não era mais pesado que seu desejo por não existir. É, realmente, contraditório vindo logo dele, ainda mais que sua mente se agora constratava com um desejo incessante por sangue sem remorso e tal arrependimento. Ele afinal não era diferente daqueles animais que fizeram tudo aquilo contra aqueles poucos pelo qual prezava.
Byakuran chegou ao topo, arrancou sua camisa e se ajoelhou, urrando de dor e carregado com sua própria emoção. Olhando para os céus, agora atordoado pela alvorada que encobria cada ponto de sua pele, inclusive suas feridas abadominais. O que ele conquistou nesse dia, talvez nunca alguém venha a entender, estava muito pertubado para conseguir formar frases que façam sentido. Estava louco, mas isso era maravilhoso, porque ao menos por alguns segundos, sua consciência da podridão mundana se esvaiu. Tudo começou a rodar e a rodar, sua pele estava sentindo os efeitos do sol, ainda que fracos, pôs-se a desmaiar, para logo mais, ser socorrido por alguns aldeões.
Quando acordou viu a anciã daquela simples vila reclusa daquele pequeno país a lhe dar um sermão: - Você está louco? Poderia ter morrido, descanse para acordar bem mais tarde. - cobriu seus ferimentos com alguma pasta de ervas e uma bandagem. Bem, com certeza essa noite seria um tanto quanto... vermelha... bem, vermelha e interessante - pensou consigo.
Byakuran Black- Rank Baixo
- Mensagens : 30
Data de inscrição : 17/05/2015
Ficha do personagem
HP:
(1000/1000)
MP:
(1000/1000)
Re: [Treinos Solo] B. Black
5 leveis
Vlad Senri- Rank Alto
- Mensagens : 349
Data de inscrição : 05/08/2014
Ficha do personagem
HP:
(3500/3500)
MP:
(3500/3500)
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