[Treino Solo] - Sasha
[Treino Solo] - Sasha
Era uma manhã normal, pássaros cantavam, ventos sopravam e outros eventos que costumam acontecer no mundo. O horário marcava no relógio 7 horas da manhã, Sasha estava deitado em sua cama, na realidade parecia estar desmaiado, hibernando, dormindo quando o despertador soa altamente ao lado, o rapaz dá-lhe um soco com intenção de para-lo e acaba destruindo tal objeto.
Levanta-se alguns minutos depois, mal enxergava, pois suas pálpebras não se erguiam por causa do sono, fora dormir muito tarde no dia interior, na verdade dormira somente 4 horas da manhã do mesmo dia. Andava batendo nas coisas da casa, mas conseguiu chegar até o banheiro, porque havia decorado a localização do mesmo. Praticamente atira-se sobre a pia, abre a torneira e lava o rosto, logo faz suas necessidades, come um pão com manteiga e café com leite, escova os dentes, banha-se, coloca uma roupa de treino.
Sua intenção era treinar, tornar-se mais forte, principalmente, queria ser mais veloz, mais rápido de todos, até mesmo do corredor Zen Bolt, Sasha o via como um grande rival. Saiu de casa, troncou-a e pôs músicas para tocar em seu telefone celular onde elas saiam pelo os fones de ouvidos. Músicas selecionadas para escutar: Untraveled Road, Phenomenon, Courtesy Call, ambas da banda Thousand Foot Krutch; Times Like These e Learn to Fly do Foo Fighters; Hero e Monster de Skillet; Animals, Sugar, Maps de Maroon Five.
Quando chegou a música Maps, deparou-se com seu local de treinamento, uma pista de corrida, uma reta e outra circular semelhante a usadas em Jogos Olímpicos. Entrou, observava em volta, não havia ninguém no campo de visão dele, suspirou com olhos fechados.
Foi até uma máquina de bebida no local onde comprou uma garrafa de água mineral, tomou um gole, aproximou da pista reta que possuía um comprimento de aproximadamente 100. Começou a alongar o corpo para deixar o mais flexível e além de evitar danificar seus músculos humanos com distensões musculares.
Ficou cerca de 10 minutos alongando todo seu corpo, todas as partes, os braços para ajudar os movimentos das pernas; o tórax para ter fôlego, mas fez isso respirando e expirando repetitivamente; as pernas obviamente para correr. Posicionou-se no local de ponto de partida. Olhou focado para a outra extremidade da pista, mas antes de tudo isso colocou seu telefone num tipo de pano que ficava preso ao seu braço onde o aparelho tinha um cronometro para marcar em quanto tempo chegaria ao destino.
Deu play no cronometro e saiu correndo a uma velocidade de 10m/s, velocidade máxima que havia alcançado até então. Correu velozmente, respirava e expirava, o braço acompanhava o movimenta da perna contrária (braço direito movimentava-se de acordo com a perna esquerda, já o braço esquerdo acompanhava a perna direita) e continuou correndo. Chegando a outra extremidade parou o cronometro e estava registrado exatamente 10 segundos, esperava esse resultado de inicio. Voltou até o ponto de inicio, tomou mais um pouco de sua água mineral que já estava morna por causa do forte calor que o Sol gerava, tal estrela fez Sasha transbordar em suor.
Parou um pouco para recuperar o folego, apesar de correr 100 metros estava muito cansado, fazia um bom tempo que não corria tal distância, tomou mais água e deixou apenas 50ml de uma garrafa de 600ml. Colocou o objeto no chão, posicionou-se novamente no ponto de ida. Visava o ponto de chegada, focava-se, concentrava-se, suspirava, respirava e expirava, limpou o suor do rosto, deu play no cronometro e correu, correu, fazendo os mesmo movimentos anteriores, estava um pouco cansado o que fez perder a velocidade e só chegou ao 100 metros com 12 segundos.
Atirou-se no chão, observava o Sol acima do mesmo, às nuvens movimentando-se por causa do vento, até mesmo um Jato passou por Sasha o que fez pensar.
- O que te faz ser tão veloz ? – Fechou os olhos quase adormecendo – Você é somente um objeto com mais peso que eu, não possuí asas como eu, então como ?
O horário do telefone já marcava 10 horas da manhã, havia demorado 30 minutos para chegar ao local, correu somente uma 1 hora e meia e o resto descansou na mesma posição, no mesmo lugar. O tempo aparentemente começava a se fechar, as nuvens grupavam-se umas nas outras, logo, tudo ficou cinzento, não dava para ver aquele grande circulo branco que ilumina o dia e a noite (para quem não sabe a sua não ilumina, somente reflexe a luz gerada pelo o Sol).
Começava a cair pequenas gotículas de água sobre o rosto de Sasha, o mesmo levantou-se com preguiça e cambaleando, foi até o ponto de partida, tomou o resto bebida, entretanto, ainda tinha sede. Andou até a máquina e novamente comprou outra garrafa, ingeriu todo o líquido tudo de uma vez só, lançou com força o objeto de plástico ao chão, olhou novamente para ele, comprou outra garrafa. Bebeu toda rapidamente, pegou a que foi atirada, fitou que havia um lixo logo após os 100 metros, primeiro viu a hora no celular, era 10:00:09, depois só correu, nem preparou-se, alongou-se, fez sem pensar, ação meio imprudente, mas quando viu, havia chegado ao 100metros em 9 segundos.
Conseguira ficar um pouco mais rápido do nada, talvez tenha sido a reflexão que tivera feito sobre os jatos, colocou as garrafas dentro do lixo, visou a ponto de ida, sorriu de canto. Voo até o local com suas asas negras de um anjo caído, apesar de ser humano não se esquecera de seu lado especial deixado por seu pai e seus poderes. Respirou e expirou, correu novamente, a chuva começava a cair mais a forte gradativamente conforme cada passo corrido que Sasha dava, a pista iniciara a ficar com poças de águas, porém, isso não parou o corredor de cumprir o objetivo de chegar ao destino que chegou aos 8 segundos.
Ao invés de voltar voando como antes, decidiu ir correndo para treinar, porém, na trajetória seu pé deparou-se com uma poça, então caiu sobre sua perna direita o que causou uma imensa dor no membro inferior.
Com tempo, conseguiu levantar-se com dificuldade, até conseguia dar uma curta caminhada, mas o corpo estava pesado para uma perna, não aguentava ficar em pé devido ao machucado e em cerca percentagem, ao cansaço. Atirou-se no chão de novo, a chuva caía sobre seu rosto, seus cabelos pálidos estavam encharcados, sua visão somente via o céu cinzento escurecido, sua audição somente ouvia o barulho dos pingos e sua mente só pensava em levantar, erguer, erguer, levantar, correr, correr, correr...
Olhou com raiva a imensidão do céu, como é grande. Apoiou-se com o braço direito e levantou-se lentamente e com dor, mas como diz aquele ditado de marombas: No Pain, No Gain (tradução: Sem Dor, Sem Ganho). Sasha estava sério, focado, concentrado, andava em direção ao local de partida com dificuldade e não desistia, sabia que uma hora conseguiria. Estava exausta, de sua boca só saia Uh, Uh ( é para ser um barulho de cansaço), estufava o peito com o ar respirado pelo nariz desesperadamente e expirava pela boca juntamente com o som do cansaço.
Tardaram alguns minutos para ir até o local, uns 7 minutos, Sasha posicionou sua perna direita machucada onde antes estava sendo arrastada sobre o solo da pista. Olhou em direção a outra extremidade e em sua mente só tinha “Eu vou, eu vou, eu vou...”. Disparou correndo normalmente mesmo com sua perna machucada não sentia dor, sabia que iria conseguir, estava em ecstasy, sua visão fitava um túnel negro que representa a pista e uma luz no final desse túnel referindo-se a outra ponta. Quando se por si, havia chegado e no cronometro estava marcando 3 segundos, o garoto se deitou no chão e desmaiou exausto.
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Re: [Treino Solo] - Sasha
APROVADO. +15m/s (pois estava nas regras anteriores.)
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Re: [Treino Solo] - Sasha
Depois de tudo o que havia ocorrido com o jovem - o nascimento, a perda dos pais, o despertar da magia, o desejo de vingança, a nova vida que escolhera - tudo com a intenção de esquecer e seguir em frente, porém não conseguia. Em sua concepção psicológica: era como se um braço o puxasse para dentro um buraco chamado de "suas tristezas" e outro o erguia levando ao céu onde as nuvens formavam as palavras “seus objetivos”. Talvez somente finalizando tudo consiga viver em paz consigo mesmo, bom, basicamente, este é a definição de como Alexander Szer pensa, mais prefere ser conhecido como Sasha.
- Eu não consigo – dizia sentado no chão em posição fetal, com as mãos tampando a visão – Eu não consigo.
O que não consegue? Isso se passa no “futuro”, vamos recapitular o que ele não consegue.
Era uma manhã comum de segunda-feira, o tempo aberto com poucas nuvens, os passarinhos assoviavam a sua canção da liberdade de viver nos céus. São 7 horas, Alexander desperta com o despertador tocando ao lado da sua cama. Hora da escola, pensou. Ergue-se lentamente da cama, a preguiça e o sono consumiram-no, lavou os rostos na pia do banheiro, banhou-se, digeriu um pão torrado sobreposto por uma manteiga aerada e café com leite passado na hora, escovou os dentes e pegou a mochila em rumo à escola.
Seu andar era um pouco apressado, estava quase atrasado. Não tardou muito chegou ao objetivo, entretanto, deparou-se com a escola vazia. Pôs a mão sobre a testa enquanto lembrava que este dia é feriado, na realidade, a semana toda não tem aula. Entrou, o portão estava aberto, foi em direção ao Clube de Ocultismo onde é liderado pelo o seu novo mestre, Niklaus Gremory, e também não havia ninguém. Saiu decepcionado, lamentando-se. Já sei, pensou. Pensou em treinar, havia treinado eficazmente somente uma vez onde aumentou a sua velocidade para 25 m/s. A pergunta que não o cala é o que treinaria? Sentou na calçada a frente da escola com as pernas tocando o chão da estrada enquanto pensava.
Seus olhos estavam fechados para melhor imaginação, mas acaba dormindo naquela posição. Seu corpo e sua mente só vêm a acordar horas depois, já era de tarde e o clima começava a reduzir enquanto o céu azul era coberto por nuvens cinzentas. Levantou-se desesperado, o que havia acontecido? Sono, somente sono.
Olhou o local ao redor, só estava ele pela as redondezas. Entrou novamente na escola e foi em direção ao ginásio de esportes, lá é o onde iria realizar o seu treino. Ligou as luzes do salão que estava muito escuro, apesar de algumas luzes entrarem pelas as janelas laterais gerando uma linda paisagem. Pegou umas máquinas, são aparelhos de lançamento de bola de queimada, jogo onde deve se lançar bolas no outros participantes para retira-los do jogo. Pôs as mesmas em cada ponta diagonal da quadra que tem a forma de um quadrado, e colocou-se no centro do quadrado.
Estava com um aparelho em mãos, o controle remoto que ativa os aparelhos lançadores de bolas. Olhou o chão profundamente, concentrando-se, então liga o aparelhos na velocidade de 1 (atira uma bola a cada segundo).
Seu treino inicial é de precisão em movimento inimigo vindo a sua direção, as bolas lançadas são seus inimigos. Seu objetivo era acertar seus raios nelas com intenção para-las. Elas vêm uma por vez, mas em sequência com o intervalo de um segundo, Sasha aponta sua mão em direção a primeira que foi lançada acertando a sua magia e fazendo a estourar, então repete a ação nas 3 seguintes da rodada.
Acho ligeiramente fácil, então aumento para 2 bolas por segundos de cada máquina. Estava em posição de combate – as pernas afastadas uma da outras e um com o joelho ligeiramente dobrado, o braço esquerdo apontado para o lado esquerdo do campo e o direito para o direito – lançou um raio mais comprido pra atingir as duas bolas de uma vez só, faz o mesmo com as esferas da segunda máquina. Na terceira a magia falha e então é obrigado lançar dois ataques e isto é repetido na última máquina.
Talvez o cansaço que o fez falhar, isto interrompeu seu fluxo normal de magia no corpo, assim não podendo-a controlar corretamente. Desligou as máquinas até então, foi até a máquina de compra de bebida, coloca o dinheiro e pega uma garrafa de água mineral. Como é uma quadra de esporte e local onde as partidas escolares são feitas havia arquibancadas em volta, sentou-se em uma para descansar por um tempo.
Voltou ao campo, posicionando-se novamente ao centro da quadra. Respirou profundamente, expirou o oxigênio. Visualizou com foco os inimigos, as máquinas lançadores de bolas, seu objetivo era acabar com tudo naquele momento. Acionou a velocidade 5 de cada equipamento fazendo-o atirar 5 bolas por segundo cada e todos sincronizados ao mesmo tempo. Sasha teve a ideia de tentar usar a sua velocidade para mover o corpo mais rápido. Respirou e as bolas foram lançadas, suas mãos estão apontadas em direção a todas as esferas do lado esquerdo do campo que vinham em linha reta a sua direção. Conseguiu as destruir, porém, esqueceu-se das do lado direito, virou-se o corpo e elas o atingiram em vários pontos do corpo e depois ficaram picando por alguns segundos.
O híbrido demônio com anjo caído estava debruçado pelo o solo, ergue-se com um pouco de dor nos locais onde foram atingidos. Deu play nas máquinas, porém mudou de estratégia, agora pegaria primeiro as do lado direito e depois o do esquerdo e assim fez, mas fora acertado pela as máquinas da esquerda em usas costas as costas.
Mais uma vez atirado sobre o chão do local ele estava, olhando para cima levantou-se um pouco mais devagar, pois a dor aumentava a cada vez que era atingido. Só tinha mais uma estratégia, essa há de funcionar, voltou a posição de combate, o lado do corpo esquerdo estava no lado esquerdo do campo e o direito no direito. Seus braços esticados a laterais, apontados para uma máquina de cada lado. Acionou o play por temporizador, conseguira derrubar um conjunto de bolas de cada extremidade, porém havia mais duas máquinas.
Então voltamos para a cena inicial, Sasha em posição fetal falando que não consegue, enxugou as lágrimas que estavam quase saindo de seus olhos e olhou o teto do ginásio. Era bonito, mas ele queria ver o céu que o tanto inspira, pois no céu não limites, não há leis, não há fronteiras, não há dificuldade, só há você, ele mesmo e o resto é passado. O tempo estava chuvoso, percebia isso pela a audição, os pingos atingiam o chão verticalmente, ou diagonal quando há o vento. Alexander ergue seu corpo relativamente ferido, seus lisos cabelos pálidos caem a frente de seus rosados olhos, criando uma espécie de sombra, mas isso não afeta a visão do jovem. Pega o controle remoto, põe temporizador em 10 segundos e coloca na velocidade 10 bolas por segundo nos 4 aparelhos. Estaria louco, talvez, mas a loucura define as pessoas, os loucos sãos sábios como Albert Einstein. Seu corpo estava imóvel e reto, seus braços baixos e as pernas retas e a dois centímetros de distância uma da outra, e seus olhos fechados. Começou a passar os segundos: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4; parecia uma contagem para lançamento de um foguete, e Sasha ainda imóvel; 3; suspirou; 2; respirou; 1; expirou; 0. As 40 bolas saíram frenéticas das 4 máquinas, cada uma numa velocidade de 10 m/s por segundo, e o campo todo tem 40 m, sendo que o híbrido está bem no centro dele, levaria dois segundos para ser atingido. Entretanto, a poucos centímetros de distância entre ele e as esferas, seus olhos abre-se juntamente com seu verdadeiro poder. Através de seu corpo parado é lançado raios em área de 25m², que atingem os inimigos, as destroçando e dando pane nos equipamentos que, logo, sobrecarregam de energia elétrica e começam a atirar mais bolas, em maior velocidade, Szer-kun só repete a ação, todas se tornam pó e os aparelhos que as lançam acabam explodidos. O fogo é apagado pelo o extintor de incêndio.
Então sem muito que fazer, o garoto sai do prédio e da escola, indo em direção a sua casa para tomar banho e dormir, afinal, já é madrugada.
- Observação:
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Re: [Treino Solo] - Sasha
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Re: [Treino Solo] - Sasha
Segundo dia da semana sem aula, segundo dia de trabalho duro após o primeiro onde baseava-se em ataque em múltiplos oponentes no mesmo instante. O segundo dia seria mais puxado e mais difícil.
Era de manhã, cedo, muito cedo, 7 horas na realidade, o jovem rapaz estava descansando, sonhando com carneirinhos pulando cerca, quando ouve seu despertador tocar, porém ele não tinha colocado para despertar, o que havia acontecido com aquele aparelho. Deu um soco sobre o mesmo fazendo-o parar.
- Vou dormir hoje – falou ele desanimado.
- Não, não vai – era uma voz angelical que pronunciava isso.
Sasha pulou instantaneamente da cama, assustado, viu uma moça, moça realmente, devia ter uns 17 anos, assim como ele. Moça de longos cabelos dourados com ligeiros ondulados nas pontas, pele caucasiana clara, olhos azuis como o oceano, nariz fino, boca perfeitamente esculpida, e um corpo de deusa. O rapaz estava corado a observa-la.
- Q-q-quem é você? – perguntou ele.
- Sou Anna Levy, sou uma serva dos Gremory – respondeu cordialmente.
- Ahm?
- Seu mestre, Niklaus-sama, me enviou aqui para guia-lo ao inferno.
- Inferno?
- Sim, o Inferno.
- E eu farei o que no Inferno? Perguntou.
- Treinar, por isso prepare suas roupas, equipamentos, e o resto.
- Ok ok.
Aproveitou que havia acordado e convidou a moça para fazer o desjejum, porém ela dizia que não deveria aceitar e ele não desistiu até o momento que a mesma aceitou. Alimentaram-se com uma caneta de café com leite e torradas com manteiga. Disse para a Anna ficar a vontade na casa enquanto repete o resto do ritual matinal, escovou os dentes e foi tomar um banho no qual demorou 20 minutos. Percebeu que havia esquecido de pegar as roupas que iria colocar, então secou-se e saiu enrolado com a toalha em direção ao quarto. A moça estava no quarto, observando as coisas dele, e Sasha quando entra na porta, ela o vê somente de toalha, ele a vê e de repente, a única vestimenta que estava usando fica presa em algo, deixando-o nu na frente da serva dos Gremory que fica corada e ele também.
Após toda essa cena constrangedora, Alexander desculpa-se com ela e arruma as bagagens para ir para o Submundo.
- Como iremos para o Submundo? Perguntou ele.
- Iremos com um trem direto pelo o atalho dos Gremory que corta muito tempo de viagem – respondeu ela.
- Oh, entendi – retrucou.
Foram em direção ao local que o trem pegaria, local: à frente da escola novamente. Sasha observou a Kuoh Academy enquanto esperava a vinda do transporte, parecia normal, sem nenhum aluno por causa das férias, deveria pagar pelo os equipamentos quebrados, talvez sim, talvez não, talvez nunca descubram que destruí-os.
Não tardou muito tempo para chegar o trem. Ambos adentraram ao mesmo tempo e com o mesmo pé, a moça guiou-o até os aposentos de espera que era tipo uma sala de estar, fez com que ele senta-se.
- E você, não vai sentar? Questionou a moça.
- Bom, prefiro ficar em pé – respondeu ela.
- Não, eu exijo, sente-se ao meu lado – ordenou ele.
- Ok – falou e sentou-se ao lado do mesmo.
Sasha observava a janela ao seu lado, o espaço parecia não existir ou era algo que nem ele conseguia explicar. Era tipo o espaço sideral, porém arroxeado com alguns detalhes de outra cor, aparenta não ter vida. Virou para a jovem, e perguntou.
- Sabe qual é tipo de treinamento que farei lá?
- Não – respondeu.
- Hm, e o Akagami?
- Akagami?
- É, o Niklaus. Akagami significa ruivo.
- Bom, ele está lá desde ontem.
- Sabe por que ele não me achou ontem mesmo?
- O Niklaus-sama disse que estava coordenando o seu treino.
- Coordenando meu treino. Achei que seria somente hoje.
- Não, será durante o resto das férias.
- Ah, não acredito nisso – Apoiou os braços os joelhos e pôs as mãos as frente dos olhos.
- Relaxe, o jovem mestre sabe o que faz – ela disse tentando-o acalma-lo.
O tempo passou voando enquanto os dois conversaram sobre vários assuntos, e então atracaram na estação Gremory. Desceram do “veículo” que os trouxeram e Anna começou a guiar o caminho em direção ao Castelo de seu Mestre. A paisagem e ambientação do Inferno era interessante, o céu era roxo de dia e a noite, não havia oceanos, o chão parecia uma rocha gigante com a superfície planificada e embaixo, aparentava flutuar sem gravidade.
O caminho para o castelo era uma cidade enorme chamada de Luciferd, de uma arquitetura marmórea. Levou uns 20 minutos de caminhada para chegar ao destino. Havia uns tipos de guarda ao lado das grandes portas de entrada. O castelo de vista já parecia enorme mesmo só olhando por fora. Com os passos dentro do caminho até a porta de entrada surgiu uma figura conhecida, era o Akagami que esperava o discípulo.
- E aí, gostou da viagem? Perguntou o ruivo.
- Sei lá, mas a companhia estava perfeita – respondeu com um tom de segundas intenções.
- Ok ok, vamos ao principal. Sabe por que está aqui?
- Treino. De que especificamente eu não sei.
- Bom, cada dia você irá treinar diversas coisas, como aqui o tempo passa mais rápido que o mundo humano, terá mais poderio e tempo para tornar-se mais forte.
- Ok. Quando começa?
- Agora mesmo.
- Ahn?
- Sim, siga-me.
Sasha começa a seguir os passos de Niklaus que o leva a até uma sala branca de uns 10m².
- O que farei aqui?
- Começará o primeiro treino.
- E quem irá me treinar?
- Ela aparecerá agora.
Subitamente a pressão do local começa a aumentar drasticamente, afetando a respiração do Híbrido que segura o pescoço para não perder o oxigênio e forma-se uma cortina de fumaça, logo, a pressão volta ao normal fazendo com que Sasha respirasse ofegante.
- O que é isso? Pergunto o Híbrido.
- É o seu mestre de hoje.
- Ahn?
- Quero dizer, a sua mestra.
A cortina de fumaça abaixe-se e a figura aparece no meio dela, uma moça de longos cabelos negros com um rabo de cavalo amarrado por um laço laranja, face levemente arredondada, olhos vermelhos, corpo escultural.
- Ela? Questionou-se corado.
A mesma aproximou-se, vestia-se com uma veste branca semelhante a um quimono japonês. Apresentou-se.
- Oi, sou Kiramiya Maya, sua mestra – dizia descendo o dedo indicador enquanto toca o corpo do aluno – ou seja, você faz tudo o que eu quiser – sorriu com o dedo quase na cintura.
- A-a-ah. P-prazer – dizia trêmulo – S-sou ... – foi interrompido.
- Eu sei quem você é Sasha-kun – falou abraçando.
O garoto estava vermelho, pois sentia o busto da moça tocando-o. A boca somente tremia e tentava a gesticular algo.
- Bobo – completou a mesma largando-o.
Niklaus que só observava a cena retrucou.
- Ela é sempre assim.
- K-K-Kiramiya-sama – Sasha tentava pronunciar.
- Pode me chamar só de Maya – sorriu.
- M-M-Maya-san.
- Sasha-kun seu bobo.
- Vou indo, Maya cuide bem dele – pronunciava Akagami.
- Claro Niklaus-sama – sorriu com segundas intenções novamente abraçada ao novo aprendiz – cuidarei dele direitinho.
O Rei retirou-se da sala, fechando a porta em seguida, deixando Maya e Sasha a sós naquele quarto branco.
- Vamos começar a brincadeira, Sasha-kun?
- B-b-brincadeira?
- Aham – dizia num tom inocente.
- Q-q-qual brincadeira?
- Você sabe qual – começava a fazer uma simulação com os dedos andando desde o tórax até o final do abdômen – sabe, eu senti algo diferente quando eu o vi.
- A-a-algo diferente?
- Sim – dizia com a área abaixo dos olhos na região das bochechas avermelhadas – algo tipo um fogo dentro de todo o meu corpo.
- F-f-fogo?
- Aham – a mesma aproximava sua boca para perto da dele – Será que você consegue apagá-lo?
- T-t-talvez – observava os olhos da mulher que tinham um ar de sedutores. Olhou, em seguida, aquela linda boca próxima a sua – t-t-talvez eu consiga...
- Mas só após o treinamento – interrompeu-o afastando-se de perto da boca de Sasha – vamos começar a treinar.
O jovem híbrido estava sem reação com tudo aquilo, sua visão sem foco, sua audição sem volume, seu paladar sem gosto, seu tato sem toque, seu olfato sem odor. Despertou quando a moça chamava-o dizendo para prestar atenção no quadro. Brotou um quadro ali subitamente.
- Sasha-kun, preste atenção aqui no quadro. Por favor leia em voz alta o que aqui.
- O conceito, de acordo com o famoso site de pesquisa humana (Wikipedia), Magia é: “Antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma forma de ocultismo que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. Afirma-se que por meio de rituais, feitiços, orações ou invocações é possível fazer com que forças ocultas atuem sobre o ambiente, modificando por exemplo, a vontade, o agir ou o destino das pessoas. Essa concepção, no entanto, é tida como irracional pela ciência.”
- Acha que esse conceito está correto?
- Acho que em partes.
- Por quê?
- Não sei por que, mas não está completamente correto, falta algo.
- O que você diria que esta faltando?
- Acho que Magia é tudo. Magia corre nos sangues das pessoas. É algo semelhante a uma energia que tem o próprio ciclo, alguns têm mais afinidades, outros nem tanto. Os Humanos tem menos afinidade que os Demônios, por exemplo.
- Em partes, também está correto o seu conceito. Não há conceito fixo sobre o que é Magia, mas pode-se dizer que é tudo, é poder, é saber. E esse será o seu treinamento, controle da sua magia.
- Controle da minha magia?
- Sim, eu observei o seu combate com aquele gigante filho de você sabe quem. A sua magia ainda está incompleta, você há usa de modo bruto e sem molde.
- Bruto? Molde?
- Utilizou a magia do modo que ela se apresenta, por exemplo: sua magia consiste em raios, você somente a utiliza com raios, nunca pensou em modifica-la em algo? Dar forma a algo?
- Modifica-la? Dar forma? – parou para pensar em um instante – Talvez em uma esfera, um dragão, sei lá.
- Exato, essa vai ser a base deste treinamento. Aprenderá a usar de modo mais versátil a magia do que o modo que ela é apresentada.
- Oh, entendi.
Maya ergue seu braço direito altura do abdômen com a palma da mão apontada ao teto, uma esfera cria-se com uma distância de um centímetro do membro.
- Oh ...
- Agora é a sua vez de tentar fazer isso.
- Ok – faz a mesma posição com o seu braço.
Olhava concentrado o membro, canalizando a sua magia, pelo menos tentando, até que então, a parte do corpo é banhada em energia elétrica.
- Eu não consegui – dizia num tom melancólico.
- Calma, é algo que se leva tempo para conseguir fazer perfeitamente.
- Tem alguma dica?
- Espera, vou ajuda-lo.
A mestra se aproximava para ajuda-lo, ajustando a posição do corpo, do braço enquanto Sasha estava corado.
- Tente manter a mente vazia e focalizar no ponto que quer fazer a esfera e imagine-a no seu cérebro.
- Imaginar a esfera?
- Sim, como é uma esfera?
- Uma esfera é um circulo tridimensional, ou seja, todos os lados formam um círculo. Não se sabe onde começa e onde termina um círculo. Pode ser preenchido, ou seja, tem volume. O diâmetro é uma linha que atravessa o círculo de uma extremidade a outra, o raio é o ponto central do círculo que é dito o como o início desse objeto geométrico.
- Exato, tente imaginar isso feito a partir da sua magia. Pense também algo constante.
- Tudo bem, vou tentar.
Sasha suspirou.
- Preciso me concentrar antes. Tenho um pedido. Deixe-me sozinho.
- Sozinho? Por quê?
- Porque a sua presença aqui tira a minha concentração, pois você é muito linda e isso acaba me atrapalhando. Sinto muito.
- Oh Sasha-kun, tudo bem, irei sair e boa sorte – retirou do local com as bochechas rosadas.
Alexander a observava sair e pensava: ”Sorte, irei precisar mesmo”. Andou envolta da sala de treinamento, parou a frente das janelas que há, observando o que tem a fora dali. Via crianças, crianças demônios, talvez Gremory’s, via também o céu, o seu maior objetivo, apesar do céu do Submundo ser completamente diferente do céu da Terra. Neste dali podia se ver pessoas voando normalmente, quero dizer, demônios.
- Esse lugar, esse mundo é bem diferente do que eu fui criado – fechou os olhos – Isso é fato.
Voltou ao local onde estava parado tentando realizar a esfera, com as palavras da Professora na mente, porém devia esvazia-la. Somente imagine o objeto, o objetivo.
- É mais fácil falar. Mas vamos lá.
Se pôs na posição, olhos fechados para melhor foco, tentando almejar a aparência de uma esfera, então abre os olhos desesperado.
- Eu esqueci como é uma esfera.
Começa a tentar relembrar a forma do objeto, talvez com algum exemplo.
- O que tem a forma de uma esfera?
Olhou novamente o lado de fora, não viu nada com que se parece uma esfera em sua concepção.
- Aqui não tem nada.
Colocou a mão no queixo em sinal de pensativo.
- O que tem a forma de uma esfera no mundo Humano?
Vários objetos começa a vir a sua mente, mas nenhum é uma esfera. Lembrando que é uma esfera é feita completamente de círculos, círculo é uma forma geométrica para bola. Bola.
- Uma bola. Mas uma bola de que?
Começou a relembrar os tipos de bolas existentes, a única que veio a mente era a Bola de Futebol Americano, porém este não é composto por círculos, alias, a bola de futebol americano tem uma forma muito esquisita, é tipo uma banana gorda, cheia, mas não é hora para pensar nisso.
Sasha continua pensativo, então se lembra que uma vez, passou por um moleques na rua jogando com uma bola totalmente simétrica, regular, deve ser uma esfera.
- Vou tentar recriar aquilo.
Respirou, se colocou na posição, expirou, fechou os olhos, respirou, começou a imaginar aquele objeto, expirou, abriu os olhos a fixar a mão canalizando Magia. Respirava calmamente.
Em poucos segundos, o membro começa a sair barulhos de choque do mesmo. Eletricidade sai dele, Alexander respirava mais calmamente, começara a moldar a Magia com a mente. Fechou os olhos para melhor visualização do objetivo.
Abre os olhos e vê uma esfera eletrificada na palma.
- Eu consegui, eu consegui. Entra Maya.
- Eu vi, estava observando por uma câmera – diz ela adentrando o local.
- Ahn, câmera?
- Deixa pra lá, mas você conseguiu. Tente novamente.
Sasha executa instantaneamente a esfera.
- Parabéns, adquiriu o molde básico da magia.
- Básico? Isso é o básico?
- Sim, os moldes como um Dragão são avançados, aprenderá isso amanhã. Por hoje tente fazer mais alguns moldes básicos.
- Tipo quais?
- Que tal um cubo.
- Um cubo? Ahm – pensando na forma de um cubo – Cubo é quadrado tridimensional, ou seja, possui todos os lados, faces, arestas do mesmo tamanho.
- Exato.
Começa a pensar em algo que tenha a forma de um cubo com os olhos fechados, lembrou-se de um dado comum de jogos de mesa, é um exemplo perfeito. Transferiu a magia para o ponto principal. Respira profundamente e solta o oxigênio calmamente, abrindo os olhos no mesmo segundo e surge o cubo na palma.
- Agora sim. Retrucou.
- Devemos batalhar. Dizia Maya.
- Por quê?
- Para testar a sua habilidade molde durante um combate.
- Ah, entendo. Mas é melhor sairmos dessa sala.
- Ah claro.
Quando o jovem híbrido estava a se retirar da sala, a moça atraca-se ao braço direito, abraçando o membro.
- Que isso, sensei? – perguntava corado pelo o braço estar entre os seios.
- Oh Sasha-kun, você precisa descansar esse braço forte para a lutar, se não irá criar as coisas direito – respondia num tom sexy.
- Ok.
Sairiam pela a porta de entrada frontal deparando-se com o pátio de entrada, ali seria o combate. Ambos de posicionaram em sua posição de batalha, Maya parte para o ataque lançando socos como uma batalha normal, Sasha consegue ver os movimentos claramente por causa da maior velocidade dele e esquiva-se de todos, então lança um chute lateral com a perna direita, porém a adversária pula e para em cima do membro inferior dando outro salto lançando um chute no rosto do rapaz.
- Eu vi – dizia corado.
- Viu o que?
- Sua calcinha.
- Ah.
Levantou apoiado com o braço esquerdo, então cria um dardo de eletricidade em sua mão direita.
- Interessante, aprende rápido.
- Hehe.
A mesma repete moldagem do Shiro (referência aos cabelos brancos de Alexander), criando um dardo, entretanto, feito com a sua magia das sombras.
- Shadow Magic?
- Aham.
- Interessante.
- Por quê?
- Não vai entender agora, mas no futuro sim.
- Como assim?
- Não precisa entender, só aceitar.
- Ok ok.
Maya parte para o ataque lançando o seu dardo sua enorme velocidade, porém o híbrido só desloca sua cabeça para esquerda, assim desviando do ataque e lança a seu dardo no lado direito dela e errando.
- Errei de propósito.
- Ah é, por quê?
- Coloque a mão aqui – demonstrava para por a mão ao lado da bochecha direita onde há uma corte nela.
- Como fez?
- Eu o meu poder. Imagina se acertasse.
- Hehe, por isso que gosto de você – Maya apresentava seu lado sadista.
A adversária vinha atacar com toda a força e antes havia gerado uma espada composta por sombras.
- Uma espada? Questionou.
Olhando para baixo, os cabelos a frente dos olhos, esperava o último segundo do ataque da moça. Seus órgãos visuais brilharam um roseado através da sombra do cabelo e cria uma espada elétrica defendendo o ataque dela e fazendo-a parar.
- Uma espada? Como? Isso é moldagem avançada.
- Não sei, só sei que fiz.
- Observação:
- - Trata-se de um treino esforçado de MP [Necessita ter no mínimo 3000 palavras (Se App +700)]
- Quantidade de palavras: 3.060
- Caracteres sem espaço: 14.178
- Linhas: 327
Sasha- Rank Médio
- Mensagens : 112
Data de inscrição : 15/05/2015
Idade : 26
Localização : Na PQP
Ficha do personagem
HP:
(2500/2500)
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(3200/3200)
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